Titulo: Lisboa Dentro - Filme DVD
Autor: Muriel Jaquerod e Eduardo Saraiva Pereira
Preço: 28.00 Frs. 
Edição: 2008
Disponibilidade: Segue para o correio dentro de 24 h
Descrição: Segundo as autoridades portuguesas, existem em Lisboa cerca de 10 mil prédios degradados.
Atualmente estão projetados 650 obras de recuperação a fim de reabilitar a zona urbana.
Arquitetos, juristas e assistententes sociais, trabalhando para o município lisboeta, visitam os apartamentos e diologam com os proprietários e promotores.
Tendo como cenário os prédios e os apartamentos, o filme retrata os confrontos entre estes mundos tão diferentes.
As cidades são feitas de pessoas e estas têm histórias para narrar.
“o tempo parece que parou em Lisboa, tanto nas ruelas como no interior de milhares de imóveis”.
Gerações de proprietários pagaram, e pagam, rendas simbólicas impossibilitando, por isso, a renovação das habitações.
As pessoas encontram-se, assim, alojadas em autênticos tugúrios, onde a chuva se infiltra, os tectos ameaçam ruir e as paredes estão corroidas pelo bolor.
Muriel Jaquerod e Eduardo Saraiva Pereira iniciam o filme por um passeio rasando as fachadas gangrenadas que a câmara ia registando a partir de um dos mais antigos elétricos da cidade.
Comentado por arquitectos, assistentes sociais e transportadores – o filme mostra-nos uma dúzia de vetustos apartamentos que serão recuperados graças ao erário público.
O filme leva-nos ao interior de divisões tão minúsculas onde apenas a câmara de filmar parece caber e, aí, descobre-se o estado deplorável das instalações elétricas e sanitárias que afetam profundamente a saúde dos residentes.
Numa cena comovente, um homem, ainda bastante jovem, baralha episódios da história da sua vida: em criança, não frequentou a escola, está desempregado, sofre de asma e paga 165 Euros de renda por um escuro cubículo.
A excelêcia deste filme “Lisboa Dentro” é-nos revelada nos momentos de intimidade tão respeitosa como reverente e tão próxima dos protagonista; o documentário revela vidas e destinos marcados pelo desespero.
Não podemos senão desejar a esses marginais da sociedade a sorte de, algum dia, encontrarem habitações decentes. |
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